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sábado, 24 de janeiro de 2015

Um dia longe de minha família

Publicado dia 24. Escrito dia 22.01.15.

Hoje foi um dia atípico. Desde que fui abençoado com um filho, sair de casa para fazer uma viagem sempre foi muito difícil. A saudade é imensa mesmo antes de sair do lado deles. Sabemos que a esposa deve sentir um pouco de alívio quando saímos de casa por algum tempo - "Ufa! Atéque enfim um dia de sossego! Vamos fazer uma festa." - mas, quando passa para o segundo dia descobre-se que o companheiro está longe, que mesmo chato faz falta e pensa logo em seguida, quem vai me ajudar com as crianças? Pois é, ser casado é isso, querer estar perto quando se estar longe, quer paz quando se sente sufocado, quer que os filhos durmam cedo e quando isso acontece vem logo no pensamento - "amor, eles estão fazendo falta, não acha?" - e a gente logo responde que sim.
Eu estou a caminho de São Paulo com a missão de casar minha irmã, e este motivo me fez largar a minha família e ir ao encontro da minha outra família. Sei que podem estar se perguntando, por que não levou a todos. Respondo: passagem aérea muito cara, O Governo Brasileiro querendo levar todos nós à falência com juros estupidos e aumentos absurdos para simplesmente tentarem cobrir o rombo feito por uma administração incompetente. Um país tão rico e querendo lascar com o pobre para alguns ficarem ainda mais ricos.

Bem, desabafo feito vou voltar ao conteúdo principal. 

Ontem à noite cheguei em casa e fui conversar com meu filho mais velho, Tavinho, dizer a ele que eu estaria indo para a casa da Vovó e precisava que ele tomasse conta das mulheres de nossas vidas, que por enquanto são duas, quando ele crescer que encontrar uma namoradinha passarão para segundo plano. Mas, ele estava dando tanta importância que acabou dormindo enquanto eu falava. Pensei que ele não havia absorvido nada, mas ao me deixar no aeroporto ele pediu para ir comigo e isto partiu meu coração. A baixinha, minha filhotinho de 9 meses, Nathy, ficou dormindo e não me viu partir. Minha querida esposa ficou tentando consolá-lo e veio conseguir na metade do caminho para a casa de sua mãe. Liguei minutos depois e ela me disse que havia conseguido fazê-lo parar conversando sobre o Bowder, dos Rescue Bots (Transformers - Energizer), brinquedo e desenho que ele adora e que deverá ser tema de seu aniversário.
A difícil missão é conseguir cumprir com toda a programação que está planejada.

A Nathy é a minha princesa que acorda cedo, tira a mãe da cama para amamentá-la e quando eu acordo que passo perto, ela abre o belo "sorriso" banguelo e eu fico super abestalhado. Como diz Vivi, "dá uma vontade de apertar" ai eu vou é aperto.

Neste momento estou no avião sentido SP e somente quando eu chegar irei publicar. Gente, estou sentindo um vazio muito grande dentro de mim e este vazio tem nomes: Vivi, Tavinho e Nathy.